AQUECIMENTO Levantamento feito pelo Secovi aponta crescimento de 19,2% na venda de imóveis em SP
Com o aumento na busca pela aquisição de imóveis, o mercado imobiliário vive um momento de prosperidade. De acordo com levantamento realizado pelo Sindicato das Empresas de Compra Venda, Imóveis (Secovi), em setembro deste ano a comercialização de unidades residenciais em São Paulo teve um aumento de 19,2% em relação ao mesmo período do ano anterior e a demanda desencadeou a alta dos preços.
Prova disso é Jundiaí que no fim de 2018 apresentou uma das maiores reduções de preço de sua história e hoje já atinge valores de 15 a 26% superiores para os produtos mais desejados, como os loteamentos. É o que explica o vice-presidente de Marketing e Inteligência de Mercado da Proempi, Eli Gonçalves.
“Parte disso é ajuste sobre um valor que estava muito abaixo do equilíbrio e parte é devido a um efetivo aumento de demanda, onde a oferta local ainda é escassa”, diz.
Segundo explica, trata-se de uma autorregulação natural do mercado e está acontecendo no país inteiro. O índice Fipe Zap aponta que, entre setembro de 2019 e agosto deste ano, o aumento de preços dos imóveis no Brasil chegou em 1,45%. “Parece pouco, mas foi a maior variação em 12 meses desde 2014, que foi o último ano do ‘boom’ imobiliário mais recente. Na capital, o mesmo período apresentou quase 3% de aumento”, explica.
Mesmo com a alta dos preços, investir em imóveis ainda vale a pena, uma vez que a taxa Selic, ao atingir a maior baixa histórica, também fez com que o financiamento se tornasse uma boa opção, porém nem só o mercado de imóveis usados está aquecido.
Os lançamentos têm sido uma ótima pedida para quem procura um cantinho para chamar de lar. Murillo Castilho, gestor da área comercial da F A Oliva, conta que entre apartamentos e loteamentos, há imóveis para todos os gostos. “Tivemos um lançamento no mês de setembro que teve uma ótima adesão e, além disso, até esse momento não aderimos à alta dos preços. Acredito que em parte, a grande procura se deve à demanda reprimida dos primeiros meses de pandemia”, pontua.
Fonte: Jornal de Jundiaí.
Dezembro de 2020